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Dúvidas e Dicas

Esta seção é composta de dúvidas de nossos alunos enviadas a nós através dos anos, desde 2003, o início do funcionamento do Grupo Mera, e nossas respostas.

O intuito dessa nova seção é ajudar outros estudantes de Um Curso em Milagres com dúvidas parecidas para que possam caminhar de forma cada vez mais suave, pacífica e confiante de volta para Casa.

Paz e Luz!


Grupo Mera

 

PARA LER A EXPLICAÇÃO, CLIQUE NA DÚVIDA.

 

FAQs - Dúvidas e Dicas

 

GRUPO MERA: Sua confusão é bastante comum entre estudantes iniciantes, mas até mesmo para os que estudam há mais tempo o Curso: é a confusão entre forma e conteúdo.

Dificilmente eu poderia elaborar uma resposta detalhada, principalmente porque não sabemos como você lida com a metafísica desse Curso.

Fazer afirmações do Curso ou de qualquer outro lugar para consertar a sua percepção é certo - é o objetivo ou o propósito de Um Curso em Milagres, pois ele afirma o tempo todo que a mudança se dá na mente, que é CONTEÚDO..

Esperar que sua percepção modificada signifique efetivamente mudar uma situação no mundo (o mundo físico é FORMA) é o engano.

O Curso não tem por objetivo mudar o mundo, mas a mente que está sonhando com ele. Isso não quer dizer que sua situação difícil não vá mudar, mas se esse for o seu objetivo, realmente Um Curso em Milagres não irá funcionar.

Se você ainda é muito "jovem" nos ensinamentos do Curso, isso poderá parecer muito estranho.

No processo de estudar esse Curso é necessário que entendamos que muitas vezes confundimos o que seja a “entrega”, ou a redenção. Ela não é efetuada enquanto as preocupações sobre a questão com "intenção de mudanças" na forma ainda permanecem.

Porém, isso não é errado nem é um pecado, todos nós ainda vamos rezar pedindo para que algo seja consertado.

Também é importante que aceitemos que isso acontece porque não confiamos no Espírito Santo. Ele representa a Voz por Deus em nós. Porque temos medo da “vingança do deus que inventamos”, não podemos confiar.

Com o treino, que deveria ser iniciado com questões menos importantes para nós, essa confiança vai aumentando. Isso nós podemos “medir” com o aumento da paz que sentimos.

Se você nos permite uma sugestão, antes de querer praticar os exercícios, leia mais a parte teórica, o livro texto, onde Jesus apresenta as ideias que depois treinamos na parte prática.

Na introdução ao livro de exercícios, Jesus nos dá essa sugestão . Ali ele afirma que uma introdução teórica é importante para que a prática dos exercícios seja mais coerente e aceita.

 

(L-I.1:1)

“Um fundamento teórico, tal como o que o texto provê, é necessário como uma estrutura para fazer com que as lições nesse livro de exercícios sejam significativas.”

Minha sugestão para este momento é que você tente não pensar em suas carências e se concentre nas ideias surpreendentes que Um Curso em Milagres mostra a respeito de Quem você realmente é.

 

Grupo Mera: Sim, na verdade, temos que perdoar tudo. Porém, um estado de vigília rigoroso onde “temos de” perdoar tudo, também pode ser uma armadilha do ego.
Detectar e tentar não ficar com as emoções ruins, perdoando-as, é natural, desde que estejamos atentos à origem delas: a culpa inconsciente (estamos somente relembrando que se não entendermos que a origem é esta, ficaremos ocupados em procurar os culpados “fora” de nós).
Da mesma forma, ficarmos demasiadamente atentos às emoções boas porque elas são igualmente ilusórias, pode nos distrair do propósito do Espírito Santo, que é usar todo arsenal de formas que fizemos junto com o ego para desfazer a realidade disso tudo. Sendo assim, as coisas boas deste mundo podem e devem ser "curtidas".
Podemos manter na lembrança, e não precisa ser em 100% do tempo, que não são elas, as coisas do mundo, que nos dão alegria, mas sim, que elas podem ser consideradas como representantes de nossa lembrança da Alegria de Deus, afinal, um Pai amoroso e alegre tem um Filho amoroso e alegre! Dessa forma, nós não precisamos ficar incansavelmente preocupados em estarmos atentos a termos que perdoar - o perdão já estará implícito.
Além disso, será verdadeiramente mais útil para o Espírito Santo/Jesus, se de repente nos percebermos dependentes de situações para nos sentirmos alegres e felizes e aceitar que nós ainda pensamos ser um corpo que temos muitas necessidades, do que negarmos isso, tentando repetir inúmeras vezes “eu não sou um corpo”. Jesus tem nos mostrado que esta afirmação verdadeira será aceita natural e suavemente. Forçar a aceitação só pode atrasar nosso progresso nesse processo.

Grupo Mera: (Esta resposta está baseada nas palavras de Kenneth Wapnick para uma pergunta semelhante) Na verdade, não apenas com Um Curso em Milagres, mas com outras escolas espirituais, os seguidores e os estudantes caem sempre na tentação de querer mudar a forma como ela lhes foi apresentada. A tentativa é adaptar o que lhes está sendo oferecido à sua própria expectativa ou necessidade, ao invés de se adaptarem à inspiração original.

No caso do Curso, existe uma razão para o estilo em que ele foi escrito. Ele foi escrito de forma que seus estudantes prestem muita atenção ao que estão lendo. Esse Curso não pode ser lido rapidamente. Eu creio que todos os estudantes já passaram pela experiência de precisar ler muitas vezes uma mesma sentença antes de entendê-la. Às vezes alguns se torturam por causa das misturas de pronomes. Aliás, na tradução para o português, a tradutora foi muito perspicaz usando o pronome “tu” no lugar do “it” que não temos em nossa língua.

Outros estudantes, conheci vários, ficam atrás das passagens em que Jesus parece se contradizer no Curso, e se perdem no que seria realmente o propósito dele, Jesus, em sua pedagogia perfeita. Mas, quando um estudante consegue ser fiel ao propósito do treinamento que Um Curso em Milagres oferece, ele percebe que o próprio esforço para o entendimento de uma frase ou passagem é que deixa claro que se não fosse escrito daquela exata maneira, ele não conseguiria chegar àquele nível de significado ou entendimento.

É o estilo literário que assegura aos estudantes sérios, que eles realmente precisam ser cuidadosos e dedicados, como Jesus solicita.

“Uma vez que os estudantes do Curso compreendam seus ensinamentos, ficarão atônitos com o quanto ele é “simples, claro e direto” – palavras que o próprio Jesus usa para descrever seu Curso – um verdadeiro Curso em Milagres.”.

Kenneth Wapnick – um grande professor de Um Curso em Milagres

Grupo Mera: Não há nada em Um Curso em Milagres que sugira que abandonemos nossas vidas e funções cotidianas. Na verdade, Jesus sugere o contrário, que continuemos nossas vidas normalmente, morando onde e com quem moramos, trabalhando onde trabalhamos, porque tudo poderá ser usado para entendermos, por meio da experiência de trocarmos a percepção que temos junto do ego (de cremos que a realidade é esse mundo de dualidade), para a percepção do Espírito Santo, que nos mostrará que o mundo das formas e separação é uma ilusão, um sonho. Treinando nossas mentes com o Curso, usando seu recurso didático, o perdão, “dentro” do nosso cotidiano, nós vamos, passo a passo, perdendo o medo e escolhendo a companhia do Espírito Santo, para nos lembrarmos da unicidade de Deus. Não há necessidade de buscarmos uma vida monástica, ou abandonarmos o mundo. O mundo e as coisas nele não têm valor por si só, mas apenas o valor ligado ao propósito que damos a eles. Segundo Um Curso em Milagres, o mundo tem apenas dois propósitos: o do ego, de manter a crença na separação, e o do Espírito Santo, de desfazer essa crença. Somos nós quem escolhemos entre os dois.

Grupo Mera: Não. Nós podemos dizer que o objetivo do Curso é nos ensinar o perdão, mas não o perdão que aprendemos no mundo, seu enfoque é bastante diferente. Quando o perdão verdadeiro for realmente aprendido, estaremos prontos para “voltar para Casa (Deus)”. No Curso, alguns exercícios são feitos com repetições constantes, outros não. Eles são apenas estratégias usadas para que façamos uma interferência nos pensamentos e, então, percebermos o quanto nossas mentes estão confusas e, seguindo em frente com o treino proposto em sua metodologia, organizamos a mente de forma a termos consciência de que podemos escolher outra forma de pensar. Disso, com treino, o resultado será uma mudança completa na forma como vemos o mundo. E quanto aos sentimentos que fazemos ou temos, todos nós os temos ou fazemos, pois todos os sentimentos e as emoções fazem parte da natureza humana. Nesse momento do seu treinamento, MÓDULO 1, o questionamento não é importante. Assumir que tudo é uma “criação” sua é importante. Esse é o processo para resgatarmos o nosso poder e não mais nos sentirmos à mercê de um destino.

Grupo Mera: Nem todos os estudantes do Curso acreditam na reencarnação. As experiências de morte/pós-morte/reencarnação são individuais, sempre dependerão da crença de cada um no momento individual de entendimento.

O Curso diz, seguindo a teoria da reencarnação, que esses outros planos e dimensões ainda fazem parte do sonho de separação. Mesmo sem o corpo físico, nossa identificação com um ser único, separado, não é diferente de quando estamos encarnados, portanto, ainda é a ilusão, está dentro do sonho de separação. Independentemente das crenças de cada um, pois em determinados momentos de consciência elas ficam diferentes, o perdão pode acontecer em qualquer "estado" - de corpo encarnado e em qualquer planeta/galáxia até no estado de estar sem um corpo físico em quaisquer desses lugares imaginados no sonho de que podemos estar separados de Deus, certo?

Quando entendermos que só o perdão desmancha a realidade do sonho, não ficaremos preocupados em qual será o próximo passo ("vida" / situação). Na aceitação disso (o perdão é o despertador do sonho), estaremos seguros sobre entregarmos as situações, as vidas, à percepção do Espírito Santo, Que usa tudo o que fizemos junto com o ego transformando em oportunidades para aprendermos a perdoar e reverter o sistema de pensamento do ego. Dessa forma, os lugares/estados/situações (com corpo físico ou não) serão vistos como salas de aula.

A escolha é sempre pelo professor, em qualquer situação. Até por isso Jesus recomenda que não deixemos de lado nenhuma situação de desconforto, por menor que seja, para praticar junto dele essa visão e compreensão (escolhendo-o, e largando a mão do ego) .

 

Grupo Mera: A primeira questão a pensarmos juntas é exatamente a mensagem da sua lição de hoje: “Eu não vejo nada tal como é agora.”. O seu julgamento sobre como as pessoas estão vendo você continua sendo o seu próprio julgamento, que tem como base seu autoconceito aprendido há muito tempo. Jesus não quer que ensinemos seu Curso, ele quer que o aprendamos. Algumas pessoas escolhem ensiná-lo (como eu e você), como um recurso ou ferramenta para aprendê-lo. Quando um estudante acha que precisa saber toda mensagem do Curso, corre o risco de estar transformando-o em uma “arma para concretizar a separação”. Precisamos ficar atentos aos recados sutis do ego sobre sermos melhores ou estarmos em uma posição de superioridade em relação a qualquer outra pessoa simplesmente porque a dor ou o limite que vemos nela é exatamente a nossa própria dor e o nosso próprio limite, já que somos um. Obviamente o ego não deixaria de aproveitar a chance de manter-nos em sua confusão com conflitos e medos, principalmente quando estamos próximos a esse entendimento. Podemos dizer que essas fases podem ser um recurso do ego para não nos deixar lembrar que podemos escolher o Espírito Santo em seu lugar. Nesses momentos, será sábio se você o deixar falar e lembrar-se de ser um observador gentil de si mesmo. A paciência consigo mesma a levará mais para perto do não julgamento, um passo importantíssimo no processo do perdão verdadeiro: observarmo-nos escolhendo o ego sem condenação. A propósito, eu já tive vários períodos como esse que você está passando e, provavelmente, ainda terei outros. O problema nunca é termos escolhido o ego, mas nos condenarmos por isso. Só a gentileza e a paciência com a gente mesma é que consegue reverter o jogo abrindo o caminho para escolhermos Jesus ou o Espírito Santo.

Grupo Mera: Entendo perfeitamente esse estado de urgência e a dor que sentimos quando pensamos que “a vida está passando” e as coisas não mudam, mesmo com nossos sinceros esforços. No entanto, precisamos considerar algumas coisas sobre esses esforços. Uma delas, por exemplo, é: quanto tempo dura sua sensação de "direito" de estar rico e saudável? Embora seja realmente difícil de acreditar, nós podemos estar felizes e em paz em qualquer situação. Se puder ser sincero ao examinar sua mente e sua vida, você pode ver que alguns problemas vêm de longa data e existem mesmo quando estamos em alguma situação alegre e feliz. Nesses momentos os problemas crônicos ainda existem, mas não estão no foco de nossa atenção. Podemos concluir que os pensamentos direcionados aos problemas, que são, em outras palavras, nossas interpretações de cada situação, é o que nos causa dor. Porém, não confunda: isso não quer dizer abrir mão de termos todas as coisas boas que este mundo que inventamos tem! Nós só estamos apenas tomando consciência de que nada neste mundo pode nos dar plenitude ou realização, falta ou dor. Nada num mundo ilusório pode nos dar alegria ou causar tristeza. Eu disse que estamos começando a nos conscientizar disso. Novamente, para aceitarmos verdadeiramente essa ideia, é preciso bastante treino, que começa com a análise da coerência dessa linha de pensamento e segue com a clareza da motivação para treinar: a paz da mente, que é realmente o que queremos.

Grupo Mera: Importantíssima essa percepção - embora nem todos os alunos a tenham. Você não é diferente de mim ou qualquer outro estudante. É assim mesmo, todos nós vamos caminhando com altos e baixos, mas vamos percebendo que voltamos para os “altos” cada vez mais rápido com o treino. Você tem toda razão nessa sua observação. Aulas periódicas, com temas específicos, leituras e comentários, ou ainda, aulas com exercícios de introspecção das ideias, são os meios que nós, Grupo Mera, conseguimos ajudar os estudantes a manterem as ideias “vivas” na memória. Encontros "livres" para discussões do tipo grupo de estudos, sempre são apoiadas e incentivadas por nós, embora, como você sabe, não podemos participar pessoalmente porque, neste momento, não temos estrutura (tempo) para isso.

No entanto, pode estar certo de que isso que você sente acontece com todos os estudantes, sem exceção. Por isso "Todo dia é dia de treino". Mesmo dando aulas constantemente e, portanto, me lembrando mais facilmente das ideias, não estou, de forma alguma, livre de cair nas armadilhas do ego. Aprendi com o Curso que o problema não é cair nessas armadilhas, mas que sem o treino diário, nossa volta ao estado de paz é muito mais demorada.

Vamos organizar os pensamentos: enquanto estivermos "vivos", acreditando que somos esses seres em corpinhos separados, nossa identificação com o ego (na existência dele) é inevitável. Nossa tarefa aqui não é viver sem o ego, mas escapar dele (isso está literalmente no Curso quando ele mostra que nossa percepção junto com o Espírito Santo nos faz escapar das leis das percepções do ego). Em outras palavras, não somos maus alunos do Curso por cair nas armadilhas egoicas, mas somos ótimos alunos quando encaramos os escorregões e, junto do Espírito Santo, dizemos: Ah, tudo bem, aqui estou eu, de novo, completamente identificado com o ego. Pois assim que você consegue observar isso, já está na companhia Dele uma vez que o ego não o deixaria olhar-se, observar-se.

Sua “melancolia”, ou como você mesmo disse, seu medo, acontece por causa das ameaças dele (ego). E todos, em algum momento passam por isso, embora “o” Jesus nos alerte sempre em relação a não devermos ter medo do ego porque ele tem medo de nós.

Dessa forma, juntos, com as trocas de ideias que fazemos nos encontros e estudos, vamos nos lembrando (e cada vez mais), de que o ego é apenas nosso pensamento de resistência à ideia da unicidade. Assim, olhando sempre de frente para todas as formas de resistência, vamos perdendo esse medo, e, sempre juntos (temos força quando nos juntamos num “mesmo interesse”), trocamos a melancolia, o desânimo, ou o medo, por risos!

O caminho para escaparmos do ego é este: olharmos para o fato de o termos escolhido como nosso guia, aceitarmos com calma que ainda cairemos muito em suas armadilhas, e, com muita gentileza conosco, rirmos disso tudo.

Grupo Mera: Será particularmente útil você perceber que não pode controlar esses sentimentos. Tente desistir de lutar contra eles e de tentar controlá-los. Torne-se um observador. É desta maneira que o Curso nos conduz a agir: tornando-nos observadores de nós mesmos. Apenas lembre-se de que isso é um processo.

Por que qualquer pessoa estaria ansiosa se não fosse por medo de que algo acontecesse ou de que algo não acontecesse? A ansiedade, assim como muitas outras emoções, é originada no medo. Ansiedade é sempre urgência e urgência é sempre medo de que algo possa acontecer se não estivermos de maneira diferente do que estamos naquele momento. Observe que há uma autocobrança por não estar “adequado” em como você está no momento presente. Talvez devesse estar fazendo algo ou se comportando de outra forma.

Um Curso em Milagres diz que a crença em que existe qualquer diferença com outra pessoa, já torna aquela mente culpada porque acreditar que é diferente é, de fato, a “prova” de que está separada de Deus. Isso se manifesta como desconfiança em nossos relacionamentos. Desconfiança é medo. Todavia, lembre-se de que estamos falando sobre algo que está esquecido no inconsciente. Então, as ameaças que estão escondidas aparecem em formas de ansiedade, por exemplo.

A necessidade de proteção é inerente ao ser que se sente separado. Ele se sente diferente dos demais e, portanto, acredita que pode sofrer danos oriundos daqueles que percebe fora.

O treinamento que o Curso propõe envolve o exame dos motivos para você estar ansioso. Esse exame vai levá-lo a perceber que existe sempre a necessidade de atacar ou de se defender de algo, ou alguém para proteger o seu ser separado (corpo mais personalidade).

É por isso que o Curso insiste em trazer os pensamentos inconscientes à tona, para que possamos vê-los sob a Luz do Espírito Santo e assim, entendermos que as ameaças são sempre imaginadas e têm a origem no sentimento de culpa escondido muito abaixo da superfície.

Depois de trazido à consciência e visto com os olhos do Espírito Santo, o pensamento de culpa não mais tem o poder que tinha antes. Mas, lembre-se, esse é um trabalho para toda vida, porque precisa ser feito com cada medo, pequeno ou grande, que vamos percebendo.