Entretanto, se o Espírito Santo é capaz de comutar cada sentença que impuseste a ti mesmo em uma bênção, nesse caso, isso não pode ser pecado. O pecado é a única coisa em todo o mundo que não pode mudar. Ele é imutável. E da sua imutabilidade depende o mundo. A mágica do mundo é capaz de aparentar esconder dos pecadores a dor do pecado e de iludir com brilho e lábia. No entanto, todos sabem que o salário do pecado é a morte. E assim é. Pois o pecado é um pedido de morte, um desejo de tornar a fundação desse mundo tão certa quanto o amor, confiável como o Céu e forte como o Próprio Deus. O mundo está a salvo do amor para todos aqueles que pensam que o pecado é possível. Nem isso vai mudar. No entanto, é possível que o que Deus não criou compartilhe os atributos da Sua criação, quando se opõe a ela em todos os aspectos? (UCEM - LT-25.VII.1)
O pecado exige punição constante, até chegar na punição final, que é a morte; não como a entendemos, mas como a confirmação de um estado de perigo constante, já que Deus “certamente nos abandonou”.
Os relacionamentos especiais, de amor e de ódio, feitos conjuntamente com o ego, podem ser os grandes instrumentos da salvação, se os entregamos ao Espírito Santo. Sendo assim, eles se transformam em nossas “funções especiais” para que a Sua função possa ser cumprida.
Nosso “pecado” em cada relacionamento passa a ser uma dádiva quando utilizada pelo Espírito Santo. O perdão de cada detalhe de cada relação especial com quem convivemos passa a ser a nossa bênção que o Céu estava aguardando. E se isso é possível, não pode ser pecado porque o pecado é ago imutável.
O exercício de perdão junto do Espírito Santo vai provando, passo a passo, que o pecado não existe, que o mundo onde o amor é impossível não existe. Isso vai trazendo a percepção certa de que os atributos de Deus estão em todas as Suas Criações, independentemente das formas elas que aparentem tomar. É assim que a irrealidade do mundo separado vai sendo provada na consciência. Pouco a pouco, vamos entendendo, e sentindo cada vez mais profundamente, o que é Real, ao mesmo tempo em que percebemos mais e mais a irrealidade de tudo ao nosso redor, invertendo completamente a “lógica” do ego e nos abrindo para Verdade única da Criação de Deus.
Grupo Mera
