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Posts do Grupo Mera sobre Um Curso em Milagres

A atração pela culpa

A atração da culpa se acha no pecado, não no erro. O pecado será repetido devido a essa atração. O medo pode vir a ser tão agudo que a encenação do pecado é negada. Mas enquanto a culpa permanecer atraente, a mente vai sofrer e não vai abandonar a ideia do pecado. Pois a culpa ainda a chama e a mente a ouve e anseia por ela, fazendo de si mesma uma presa voluntária ao seu apelo doentio. O pecado é uma ideia do mal que não pode ser corrigida porque, apesar disso, será para sempre desejável. Como uma parte essencial daquilo que o ego pensa que tu és, tu sempre o quererás. E só um vingador, com uma mente diferente da tua, poderia exterminá-lo através do medo. (UCEM – T-19.III.1)

 

O sistema de pensamento do ego diz, numa tentativa de manter-se “vivo”, que a culpa inerente a todos nós no mundo das formas/separação, precisa ser temida. O jogo do ego, então, é manter o medo. Contudo, o “pecado” é apenas um erro, e erros não requerem punição, mas amor. Se o pecado fosse possível, não haveria correção, mas como o Filho de Deus permanece para sempre como foi criado, algo que o modificasse de forma indelével seria completamente impossível.

A crença no pecado mantém o medo por causa da culpa. O ciclo se fecha e a “atração” pela culpa e repetição do pecado fica mantida. Empurramos para o fundo de nossa consciência tudo aquilo que nos faz sentir pecadores, todo o horror e repulsa que sentimos por nós mesmos.

Um nível muito alto de medo pode fazer com que o sentimento de ser um pecador seja apagado, pois o medo nos leva a projetar todas as características que consideramos “indignas” em outras pessoas e no próprio mundo, em uma tentativa de nos livrarmos daquilo que tanto desprezamos. E essa também é a razão para, como seres humanos, nos deleitarmos com as notícias de crimes brutais, traições, etc., pois dessa forma podemos ver o “pecador” do lado de fora, ocultando aquele que pensamos estar dentro de nós. Mas enquanto a culpa inconsciente estiver escondida, a sensação de ser um pecador vai voltar. Pois a crença na traição de Deus é bastante profunda e, dentro da “lógica” do mundo, absolutamente crível.

Trazer a culpa à consciência é reconhecer que o pecado é apenas um erro. Os erros podem ser corrigidos, o pecado não. A atração pela culpa acontece por causa da nossa identificação com o ego. Ele faz sua definição do que somos e nós acreditamos e, como consequência, “desejamos” nos sentir culpados e revivemos inúmeras vezes as encenações do pecado.

O ego se propõe a acabar com o pecado colocando o medo como escudo. Aceitando esse “vingador”, ele nos mantém presos aos desígnios de punição. Mas a punição protege a culpa e mantém o pecado.

Acreditando que o pecado é real, não mais o questionamos e, então, acreditamos que tem que ser eterno. Em outras palavras, se repetirá indefinidamente.

Como estudantes de Um Curso em Milagres, expomos a culpa, desconfiando da veracidade do pecado, e assim mudamos o status do pecado para erro. O erro pode ser corrigido, então o Espírito Santo faz a correção porque esta é a Sua função designada por Deus. Ele nos ensina que o equívoco só existe no tempo, não na eternidade. No processo de correção Ele nos ensina a olhar para o tempo de maneira diferente e ver o que está além. E assim nos conscientizamos de que o pecado é algo completamente contrário à natureza de Deus e à nossa própria e, portanto, impossível; se o pecado fosse real, nem Deus nem nós o seríamos.

Grupo Mera

O instante santo
A impossibilidade do pecado

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Quinta, 28 Março 2024
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