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Chefe da equipe de tradução em norueguês:
Roald Pettersen

RoaldPettersen_Norwegian

Nasci em 1947, em uma cidade rural da Noruega, chamada Gjøvik, e sempre soube que era uma criança de Deus. Minha mãe não era religiosa, e não entendia como eu descobri esse próprio conceito, quando pedi para participar da escola dominical para aprender mais sobre Jesus. Quando eu tinha dez anos de idade, nós nos mudamos para o subúrbio de Oslo, e meus vizinhos mais próximos falavam finlandês. Eles me deram um livro texto em língua finlandesa, e ficaram fascinados com meu interesse, uma vez que o finlandês é considerado uma das línguas ocidentais menos acessíveis. Eu o aprendi de forma natural. Era uma criança vivaz e queria aprender tudo de uma vez, absorvendo como uma esponja.

Na escola, comecei a aprender inglês na sexta série, e alemão na oitava. Eu me lembro de ficar desapontado com a gramática alemã porque ela só tinha quatro casos; a finlandesa tinha quinze. Li toda a gramática alemã em poucas semanas, como se fosse um romance emocionante! Na décima série, tive a oportunidade de ler em russo. Quase deixei meu professor em pânico por ter aprendido tão rápido. Eu me sentia como se estivesse apenas refrescando antigas memórias.

Para buscar minha vocação como uma criança de Deus, comecei a estudar teologia, e pensei que iria me tornar padre. Os estudos começaram com idiomas: o latim me deu um sentimento de finalmente ter encontrado meu lar, porque ele é a mãe de todas as línguas ocidentais. Também comecei a me familiarizar de forma mais superficial com o grego e o hebraico, além dos estudos introdutórios em teologia. A maioria dos livros textos era em alemão, por causa da nossa tradição luterana, mas o Novo Testamento era lido em latim e em grego.

Começou a ficar claro para mim que a camaradagem que eu experienciava entre meus colegas estudantes não era o que eu buscava. Meu Deus era infinito e ilimitado, enquanto o deles parecia mais ocupado com restrições e proibições. Eles estavam mais interessados em explorarem o que estava dentro dos muros da igreja, enquanto eu ansiava por estender minhas asas para fora. Assim, desisti dos estudos e coloquei minhas Bíblias em uma estante; mas a fé da minha infância permaneceu. Comecei a trabalhar como jornalista porque também gosto de escrever, e passei um ano no exterior para estudar inglês, na Universidade Columbia, em Nova Iorque. Isso foi por volta de 1969, e Helen Schucman devia estar trabalhando no Curso naquele exato local e momento.

Descobri que a Bíblia é uma forma excelente de aprender línguas, desde que se saiba o que ela deve dizer. Li partes maiores dela em inglês, sueco, russo, alemão, latim, francês, finlandês e norueguês, e posso reconhecer instantaneamente um termo bíblico se ouvi-lo.

Continuei com minha carreira de escritor, como assessor de imprensa, na Agência para Desenvolvimento Internacional, do governo, e visitei muitos países em desenvolvimento, aprendendo um pouco de suaíli e vietnamita. De forma nada surpreendente, casei-me com uma colega finlandesa, e me mudei para Helsinki. Nós falávamos inglês um com o outro como um acordo, e norueguês-sueco, ou finlandês quando necessário. Nosso filho se tornou trilíngue. Cada um de nós ainda é bem sucedido num ambiente onde todos podem mudar de idioma instantaneamente de acordo com o tópico, ou para agradar a última pessoa a entrar na sala.

Comecei a ansiar pelo meu verdadeiro chamado, que encontrei na Fundação Findhorn, na Escócia. Sem hesitação, pedi demissão do meu emprego bem pago na Finlândia, e me mudei para a área rural da Suécia, como cofundador da Fundação Stjärnsund; uma comunidade espiritual inspirada em Findhorn. Finalmente, pude ser um servo do Plano de Deus em tempo integral. Eu tinha lido centenas de livros em inglês sobre esoterismo e desenvolvimento espiritual, quando o Curso foi apresentado à nossa comunidade, em 1987, e ele fez com que todos os outros livros parecessem obsoletos. Nós tivemos a oportunidade de experimentar o livro de exercícios em nosso grupo, lendo e discutindo a lição de cada dia juntos, todas as manhãs, e os milagres realmente aconteceram a cada hora.

Erik Åhrberg e eu começamos uma tradução do Curso em sueco, e concluímos as necessárias páginas de amostras, mas nos foi dito que os idiomas principais teriam prioridade. Mal sabíamos nós que iríamos publicar a edição em sueco vinte anos depois, e que eu também editaria e publicaria a versão em norueguês!

Depois de dez anos no exterior, voltei para a Noruega para iniciar a Rede Alternativa junto com um parceiro – uma revista para desenvolvimento espiritual e medicina alternativa, combinada com um trabalho em rede. Um de meus primeiros artigos como editor foi, é claro, uma introdução ao Curso, que continuava sendo uma parte integrante da minha vida.

Em 2000, fundei a Editora Inner Guidance, junto com minha nova parceira de vida, que escolheu partir dessa dimensão logo a seguir, deixando a mim e à companhia em uma confusão financeira. Nove livros foram publicados antes de eu entrar em contato com Tove Lyng Gjøl e seu marido, Svenn-Arne Granum, que estavam terminando a tradução norueguesa do Curso, depois de quase dez anos de trabalho duro e fiel.

No outono de 2007, entrei em contato com a Foundation for Inner Peace (Fundação para a Paz Interior) para conhecer os termos de publicação, e logo percebi que a edição norueguesa precisava ser editada novamente. Fiquei surpreso por essa “edição” requerer mais três anos de trabalho intensivo, incluindo discussões extensas com colegas. As edições em dinamarquês, sueco e finlandês já tinham sido publicadas, então, os estudantes noruegueses estavam justificados em sua impaciência.

Seria essa minha nova missão na vida? Eu estava cansado de trabalhar sozinho, depois que minha companheira morreu, e temia o pensamento de ficar acorrentado a uma tela de computador por pelo menos um ano. No entanto, eu sabia que nenhum outro norueguês estaria mais bem qualificado para concluir essa ilustre tarefa, incluindo o trabalho avançado de processamento e comunicação de grupo via Internet. Meu bom amigo, Albert Harloff, que tinha se mudado de volta para nosso velho centro Stjärnsund, na Suécia, estava disposto a participar do trabalho. Ele tinha dados diversos workshops sobre o Curso, e eu sempre o admirara por seu profundo conhecimento sobre ele. Assim, empreendemos o trabalho juntos.

Começamos a ter conversas frequentes através do computador, para discutirmos o vocabulário, e logo, fomos convidados a ir a Temecula, na Califórnia, para termos encontros diários (sozinhos!) com o lendário Kenneth Wapnick. Apaixonei-me instantaneamente por ele e por sua gloriosa esposa. Concordamos em usar a versão sueca como diretriz para a interpretação, uma vez que mais de uma centena de e-mails esclarecedores dos suecos para Ken já tinham pavimentado o caminho. Mas, eu ainda achei necessário enviar mais uma centena de notas a Ken. Durante os últimos estágios do trabalho, nosso grupo se expandiu com Laila Henriksen, para a tradução do livro de exercícios, e Turid Bekken e Else Irene Cruse, como revisores.

Como um antigo estudante de teologia, minha primeira fascinação com o Curso foi o espanto diante das centenas de citações corretas da Bíblia. Senti que Jesus queria explicar para o homem moderno, o que ele realmente quis dizer com tudo o que falou há dois mil anos. Assim, decidi escolher as palavras para que outros noruegueses pudessem ter o mesmo reconhecimento se quisessem; embora muitos professores avançados do Curso afirmem que ele não é um trabalho bíblico.

Albert (à esquerda, em sueco) e eu (em norueguês) trabalhando no mesmo texto, a 740 quilômetros de distância um do outro, via Internet: Lição 156 – Caminho com Deus em perfeita santidade. A coluna do meio contém o texto norueguês para ser reescrito, a coluna da esquerda contém o texto em sueco para referência, e a coluna da direita mostra o original, em inglês.

 

Visite o site dos tradutores noruegueses em:
http://www.indreledelse.no/

 

Tradutora norueguesa
Tove Lyng Gjøl

Nasci em 9 de abril de 1948. Depois de muitos anos trabalhando com farmácia, me tornei professora, com educação equivalente ao grau de bacharel, e agora estou ensinando farmácia em uma escola de ensino médio. Também cursei cinco anos em medicina alternativa, e tenho praticado como homeopata há 15 anos.

Minha “jornada” começou em 1992. Svenn-Arne Granum, meu marido, voltou para casa depois de um workshop de canalização. Ele estava entusiasmado em relação a alguns livros sobre os quais falaram a ele, Um Curso em Milagres. Naquela época, estávamos para romper com nossa vida do dia a dia, e esses livros eram exatamente o que precisávamos. Nós os compramos imediatamente (três em um), e, em fevereiro de 1993, partimos para a Fundação Findhorn, no norte da Escócia. Disseram-nos que quase todos em Findhorn eram estudantes do Curso. Isso era um exagero, mas a Fundação Findhorn é um lugar “mágico”. Aqui você encontra as pessoas “certas”, no momento certo. Eu já sabia que iria traduzir o Curso para o norueguês, mas não tinha contado a ninguém sobre os meus planos. Assustava-me muito pensar sobre isso; ao mesmo tempo, sentia uma enorme alegria diante dessa ideia.

Michael Dawson, um homem que vinha estudando o Curso há anos, tornou-se nosso primeiro contato em Findhorn. Seu workshop, “Curando a causa”, era muito popular naquela época. Ele é baseado no princípio mais central do Curso: perdão. Na primavera de 1993, ele foi para a Austrália para ficar lá durante quatro meses, e nos deixou ficar em sua casa. O que foi revelado a nós lá, nunca vou esquecer! Estantes cheias de livros sobre o Curso, livros que ele próprio tinha escrito, e os livros de Kenneth Wapnick, e fitas de suas muitas palestras. Nós lemos e copiamos tanto quanto pudemos, com as bênçãos de Michael.

Por volta do outono de 1994, terminei as lições do livro de exercícios para estudantes, e senti que já era hora de começar a tradução. Entramos em contato com a Foundation for Inner Peace (Fundação para a Paz Interior) e apresentamos nossos planos ao Dr. William W. Whitson. Ele nos disse para traduzirmos o Capítulo 23 e voltarmos a falar com ele depois. Após a aprovação desse capítulo, o processo de tradução começou. Nós não sabíamos que tínhamos assumido uma tarefa que iria durar até novembro de 2007.

No final do verão de 1995, fomos convidados para ir à Foundation for A Course in Miracles (FACIM) para sermos entrevistados por Kenneth Wapnick. Nós, é claro, sabíamos que ele era muito bem visto por seus conhecimentos sobre o Curso. Estávamos nervosos e também entusiasmados, uma vez que nos disseram que Kenneth era muito rigoroso e meticuloso, e era a pessoa que decidiria se éramos adequados para a tarefa. Kenneth mostrou-se uma pessoa extremamente amigável e prestativa, com um grande senso de humor. Depois de várias sessões de leitura, pudemos voltar para a Noruega, sabendo que tínhamos sido oficialmente aceitos como tradutores de Um Curso em Milagres.

Traduzir o Curso tem sido um imenso desafio, até mesmo para as pessoas familiarizadas com esse tipo de trabalho. A maioria dos tradutores precisou de muitos anos para concluí-lo. Disseram-nos que um prazo de dez anos, ou até mais, não é algo incomum. Nós seguimos as diretrizes em nosso contrato com a Foundation for Inner Peace. Todos que estudaram o Curso em sua língua original reconheceram que uma tradução precisa da terminologia pode ser muito difícil. Resolver o conflito entre precisão e fluência pode ser muito frustrante e estressante. Ao mesmo tempo, o texto tem que ser compreensível para os leitores. Mas Kenneth Wapnick foi o melhor apoio que poderíamos ter, guiando-nos através do nosso processo, de uma forma muito profissional.

Durante o primeiro ano do nosso trabalho, entramos em contato com Karl Boysen, na Dinamarca. Ele tinha começado sua tradução poucos anos antes. Esse contato me deu a ideia de combinar um encontro entre todos os tradutores nórdicos: Gunnila Freudenthal, na Suécia, Pirrko Pelkonen, na Finlândia, e, é claro, Karl Boysen, na Dinamarca e Svenn-Arne Granum e eu mesma. Entrei em contato com o Dr. William W. Whitson sobre meus planos, e ele disse, “Sim!” para uma cooperação nórdica. O primeiro encontro aconteceu em Roeros; uma cidadezinha próxima de onde morávamos naquela época. Tivemos três dias maravilhosos para conhecermos uns aos outros, e tivemos as mais interessantes conversas sobre nosso trabalho até aquele momento; palavras, sentenças, interpretações. Depois, recebemos a oportunidade de nos encontrarmos uma vez por ano nos países uns dos outros: Turku, na Finlândia, Ribe, na Dinamarca, e Sigtuna, na Suécia. O último encontro aconteceu em Trondheim, Noruega. Naquela época, Karl tinha terminado a versão dinamarquesa. A finlandesa e a sueca vieram a seguir. Esses encontros foram uma ajuda inestimável para todos nós, e somos muito gratos por eles.

Em 2004, Anne Gjeitanger telefonou para mim. Ela era editora profissional, revisora e autora. Ela trilhou seu caminho pelo texto com grande confiança, aproximadamente um capítulo por mês. Fiquei muito ocupada, seguindo sua velocidade. Senti muita falta dela quando ela se afastou, depois de pouco mais de dois anos. Ela agora já publicou vários romances de sua autoria. Também agradeço a Torstein Skalmerud por seu apoio. E, no final, mas não menos importante, Svenn-Arne Granum, meu querido marido, que me deu uma grande quantidade de desafios e oportunidades para reflexões. Ele é um daqueles que sempre dizem “sim”, para então, poder iniciar longas discussões filosóficas. Nós ajudamos muito um ao outro em nossos estudos do Curso.

Foi um desafio para nós encontrarmos um editor, disposto a publicar o livro. No verão de 2007, entramos em contato com Roald Pettersen em “Indre Ledelse”. Depois de nosso primeiro encontro, ele assinou o contrato com a Foundation for Inner Peace. Fiquei desapontada por não ser mais necessária para participar da edição final, no entanto, o Curso mais uma vez foi o meu guia.

O Curso é sobre o perdão, e, em T-9.IV.1:2, diz: “Perdoar é não ver. Olha, portanto, para o que está além do erro e não permitas que a tua percepção pare nele, pois vais acreditar naquilo que a tua percepção demonstra”.

Desejo de todo o meu coração, e acredito intensamente que Et Kurs i Mirakler vai trazer alegria e felicidade a seus muitos leitores na Noruega nos anos que virão.

Amor, Tove.

 

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