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Chefe da equipe de tradução em holandês:
Willem Glaudemans

Willem_Glaudemans

No seu auge, nossa equipe consistia de onze homens e mulheres holandeses e belgas. Havia dois falantes nativos de inglês, dois linguistas, um psicólogo, um teólogo e um programador de computador (o que foi de grande ajuda para a consistência). Se nós tivéssemos escolhido nossos colegas por conta própria, provavelmente não teríamos escolhido nenhum deles. De forma surpreendente, o Espírito Santo reuniu todas as habilidades de que precisávamos. Felizmente, éramos mentes com uma única intenção, e nos tornamos amigos. No entanto, levamos onze anos para terminarmos a tradução!

Pelo fato de sermos um grupo tão misto, todos queríamos estar certos em vez de sermos felizes. Tivemos muitas discussões calorosas, nossos egos frequentemente colidindo em questões pequenas, tais como de que forma traduzir “mente”.

Mas aprendemos o perdão conforme prosseguimos. Logo entendemos que “Traduzir o Curso é FAZER o Curso.”

Minha parte começou quando eu estava traduzindo Um Retorno ao Amor, um livro baseado no Curso, de Marianne Williamson. Inesperadamente, me vi pensando: eu gostaria de traduzir o próprio Curso. Eu havia sido um estudante do Curso durante vários anos, e tinha traduzido alguns livros do Dr. Jampolsky. Através de um amigo comum, entrei em contato com a pessoa que era responsável pela tradução naquela época, Koos Janson. Ele estava se mudando e me disse polidamente que iria anotar meu endereço. Pensei que nunca mais falaria com ele. Poucos dias depois, no entanto, um dos membros da equipe de tradução me disse que estava cansado e queria passar seu lugar para alguém mais novo. Será que podíamos nos encontrar? No dia seguinte, me tornei parte da equipe, entrando pela porta dos fundos.

Trabalhei como revisor durante vários anos, o que significava que eu passava a Koos meus comentários sobre a tradução dos outros. Ele revisava a tradução inicial, baseado em todos os comentários que recebia. Era um trabalho lento, porque quase todos tinham outras ocupações profissionais. Por exemplo, eu estava trabalhando como tradutor em outro projeto de longo prazo, as “Escrituras de Nag Hammadi.” São evangelhos gnósticos, apocalipse, mitos da criação e livros apócrifos datando dos primeiros séculos d.C., como o famoso Evangelho de Tomé, O Evangelho da Verdade e O Evangelho de Felipe. O estranho era que conhecer o Curso me ajudou a entender esses textos antigos, e vice e versa. Algumas pessoas dizem que o Curso é moderno gnosticismo; penso que certamente existe um pouco de verdade nessa declaração.

Um dia, Koos me disse que não tinha mais a energia para ser a figura central na equipe de tradução. “Precisamos de alguém como você, mas você está preso ao projeto Nag Hammadi”, ele disse, suspirando. Então, um milagre aconteceu. Meu amigo tradutor gnóstico, estando familiarizado com o Curso, concordou em interromper o projeto por um ano, para que eu pudesse estar livre. A equipe de tradução concordou em que eu era a pessoa mais qualificada para fazer o trabalho de edição final (tendo um Ph.D. em Língua Holandesa e Literatura). E nossa editora, Nicole de Haas, concordou em contatar a Foundation for Inner Peace para fazer os arranjos para que a Ank-Hermes pudesse ser a editora oficial, e nós, os tradutores oficiais. Nós ainda não tínhamos esse status! Milagrosamente, ela levou mais de um ano para entrar em contato com Judy Skutch, que estava em meio a uma... mudança. Durante aquele ano, consegui concluir o projeto Nag Hammadi. Foi melhor assim, porque nós subestimamos o trabalho ainda a ser feito, mesmo com a tradução primária quase concluída. No geral, levei quatro anos de trabalho integral. E que alegria foi isso!
Meu trabalho como editor final era trazer o poder e poesia da versão em inglês para a linguagem holandesa. Para esse fim, li cada sentença pelo menos vinte vezes. (Seria esse o plano do Espírito Santo para me tornar realmente envolvido com esse material? De outra forma, eu poderia nunca ter terminado nem de ler o livro).

Um trabalho assim não pode ser feito sozinho. Koos trabalhou comigo intimamente, fazendo seus comentários meticulosos sobre tudo o que fazia seu olho tropeçar na leitura, como ele mesmo dizia. Quando consegui concordar com ele, mudei tudo diretamente; o que restava eram questões que precisávamos reconsiderar. Nós nos sentamos diante do meu computador, dando nossas opiniões e sentimentos sobre o significado da sentença e sua versão em holandês. Nunca discutimos a respeito de nada. Em vez disso, pedíamos ajuda ao Espírito Santo, e sempre, sem exceção, recebíamos uma solução sobre a qual realmente ficávamos muito entusiasmados. “Sim, é isso! Deveríamos ter visto nós mesmos!” Desnecessário dizer, também fizemos ao Dr. Kenneth Wapnick alguns poucos milhares de perguntas.

A primeira vez em que fui a Roscoe, Nova Iorque, para me encontrar com Ken, um membro da equipe foi me buscar no aeroporto e predisse, “Sua visão do Curso será profundamente modificada pelo que vai ouvir dele.” E ela estava certa! De fato, eu não sabia nada, e nem mesmo sabia que não sabia nada, o que era pior.

Eu tinha conhecido Ken e Gloria poucos anos antes, em seu tour europeu para lançarem a tradução alemã. Nós tínhamos jantado juntos e, depois, recebi uma carta de Ken dizendo: “Sei que você não se lembra de mim, mas eu realmente me lembro de você. Você era aquele com a esposa adorável.” Isso me apresentou ao humor leve de Ken, que forjava muitas risadas durante as sessões de tradução. Nós compartilhamos nosso interesse mútuo pelo gnosticismo tão profundamente que senti como se estivesse encontrando um irmão. Foi surpreendente ver que as perguntas que eu tinha preparado para discussão profunda, ele respondeu num piscar de olhos, sem nem mesmo pensar sobre isso! Um dos pecados capitais da tradução do Curso é a tendência de explicá-lo. A lição de Ken é: “Não curve o Curso na direção do leitor, mas curve o leitor na direção do Curso.” Nós usamos essa frase com muita frequência para nos mantermos nos trilhos. Eu me senti muito privilegiado por passar um tempo tão bom em Roscoe e chamá-lo de trabalho, para não mencionar as numerosas festas de sorvete de que participei! Meu coração está repleto de gratidão.

Agora, depois de dez anos, a tradução em holandês está em sua sétima impressão e vendeu mais ou menos 44 mil cópias; bastante para um país pequeno como o nosso. Mas, mesmo antes da tradução estar publicada, sempre houve um grande grupo de estudantes entusiastas e devotados na Holanda.

Durante parte daqueles anos, fiz palestras e ensinei bastante o Curso, e escrevi um grande número de artigos para o público holandês. Escrevi um livro sobre o perdão, baseado no CursoHet Wonder van Vergeving (O Milagre do Perdão, 3ª edição) e um conto de fadas chamado A Parábola do Livro Azul-marinho (Het nachtblauwe boek), que é uma versão do Curso sobre a parábola do Filho Pródigo.

Também sou autor de um jogo chamado O Jogo das Dádivas (Het Talentenspel), que objetiva ajudar as pessoas a encontrarem sua real missão na vida.

Visite o site dos tradutores holandeses para Um Curso em Milagres:
www.willemglaudemans.nl

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